segunda-feira, 9 de março de 2009

Felicidade é...

Quase perder o joelho esquerdo, o mamilo direito e as unhas das duas mãos em uma única queda!

Que afirmação mais conturbada essa, não é mesmo?!?!

Mas digo que tal afirmação é a mais pura verdade, pelo menos para mim. Mas tudo na vida tem (ou deveria ter) uma explicação. E essa afirmação não pode ser diferente de tudo que há na vida.

Nesse carnaval fui passar com minha família (pequena parte dela, devido ao enorme número de parentes que eu conheço e o outro enorme número que desconheço) Enfim, estávamos em aproximadamente 40 pessoas entre jovens, mais velhos e crianças. Fomos para Mongaguá/SP na casa de uma de minhas tias.

Apesar de ser uma cidade litorânea, minha família se interessa mesmo é por um rio que fica bem afastado da praia e que dá um aspecto quase que de interior ao local. Nesse rio tem umas corredeiras, que são chamadas de cachoeiras (provavelmente deve ter uma daquelas cachoeiras grandes, mas lá só vi das pequenas). E ao irmos para esse rio, resolvemos seguir um pouco mais a frente para poder ver e se banhar nas cachoeiras.

Fomos apenas os “mais jovens”, que significa meus primos e eu, com uma faixa etária que ia desde os 8 até os 30 anos. Para chegar nesse lugar andamos uma estradinha de terra e depois descemos um morro íngreme e um tanto quanto escorregadio. Ao chegar lá começamos a brincar, tirar fotos, se banhar e continuamos rio a cima, para outros pontos.

Bem, o que ocorre é que ir rio acima significa andar por entre as pedras, que nem sempre são confiáveis. Eu, disposto a ser o “fanfarrão” resolvi escalar uma das pedras, de aproximadamente uns 4 metros, como se fosse o homem-aranha e eu me valia para realizar tal feito em meus chinelos que tinha solado antiderrapante e em meu convencimento. Subia devagar me sustentando apenas nas pontas dos dedos, como se realmente tivesse unhas tão afiadas para encravá-las na pedra e apoiando o resto do peso nos pés, portanto sem ficar com o tronco preso nas pedras.

O que eu menos esperava é que ao chegar quase no fim da escalada eu pisaria em falso e começaria a escorregar e cair. E foi exatamente o que aconteceu, escorreguei, perdi a aderência e comecei minha marcha para baixo. Enquanto caía, meus dedos sentiam na pele, ou melhor na unha a queda. Mas ainda bem que consegui levantar o corpo rápido, porque conforme eu tinha caído, meus mamilo direito e meu joelho esquerdo haviam se ralado na pedra.

Sorte que não aconteceu nada. Eu já vi cirurgia de Joelhos, mas já pensaram se eu tivesse que fazer um transplante de mamilo?

Alguém aí tem aquele famoso “terceiro mamilo”? Acho que qualquer dia desses eu vou precisar...