segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Por falar em pensamentos bucólicos

Esse não é o Tejo. Também não é o rio que passa em minha cidade. Esse rio sequer passou por minha vida ainda.

Mas todos nós temos rios que vêem e que passam em nossas vidas.

Muitos diriam que o correto seria dizer que nós é que passamos por vários rios. Mas quem conta a história somos nós e não o rio, então eles que passam por nós.

Eu já presenciei diversos rios que passaram em minhas vidas. Alguns sujos, outros limpos, poucos memoráveis.

E assim, também foram as pessoas. Muitas passaram por minha vida (acredito que para elas eu que tenha passado na vida delas). Algumas ficaram, outras partiram, outras tem o hábito de ser inconstante.

Alguns dos que passaram eu sinto falta, outros nem me recordo e alguns poucos eu agradeço por não fazerem mais parte dela. Todos que ainda fazem parte de minha vida, que transitam no mesmo rio que o meu, essas eu tenho certeza que desejo que continuem.

Espero também que, assim como sei que verei outros rios em minha vida, eu continue a conhecer mais pessoas, para poder dizer que elas passaram ou continuam em minha vida.

O Chico falou

Chico Buarque em uma entrevista disse que o artista não tem sexo.

Com isso ele quis dizer que ao compor uma música ou escrever uma peça, a personagem da qual fala a música ou peça incorpora nele.

Quando ele escreve sobre uma mulher, ele é uma mulher, quando escreve sobre o negro ele é um negro, quando fala de um operário ele é o operário.

Sinto que isso ainda não me foi atingido. Quando escrevo sobre algo é sobre o que sinto sobre aquilo. Nunca consegui me por mulher, me por um pescador, me por um barbeiro de 70 anos....

Na verdade eu só narrava com sentimentos bucólicos, sem que para isso eu me transportasse.

nunca fui meus personagens, sempre fui o narrador. E um narrador empolgado em transmitir os sentimentos das personagens, até mesmo um narrador que se sensibiliza com o que acontece, com os desfechos.

Muito do que postei tem embasamento na vida real e nos sentimentos que eu nutria (e ainda nutro) por outrem.

Mas tem certas história escritas aqui, que simplesmente pediram pra sair de dentro de minha cabeça, sem que eu entenda de onde elas vieram. São como se o narrador que ora eu incorporo, resolvesse contar estórias de pessoas que ele conheceu ao longo da vida dele.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Deixa eu falar meus palavrões C@#@&%¢

Começo essa postagem com uma reinvindicação.

Que a rede Glóbulo de Televisão tenham menos falso moralismo!!!


Como é que pode no programa Altas Horas, que só passa após a meia noite, impreterívelmente, colocar o Piii nos palavrões de músicas?

Se até o Governador Moto Serra distribui livros de contos eróticos e com palavras obscenas para as crianças do ensino público estadual de São Paulo, porque a emissora em questã corta o trecho de uma música?

Na hora de produzir os seus filmes, a Globeleza Filmes não poupa em palavrões e peitinhos aparecendo. Só que quando a Emissora prateada incursa na televisão aberta, o discurso é outro. Até mesmo em um horário que em outras emissoras está passando softporn ou filmes sangrentos, lá eles querem podar até nosso direito de falar e ouvir palavrões...

Quer saber do que mais?!?!
vAi se F¨#$*, vão tomar no C* seus P£%%@&