sábado, 5 de junho de 2010

Fábula Indiana

O Vagalume e a Serpente


Em uma floresta antiga na Índia, um vagalume voava tranqüilamente por arbustos baixos e pela grama, quando de repente percebeu que estava sendo seguido por uma serpente, tentou fugir mas percebeu que estava já quase que encurralado.


Ao perceber que estava sem saída virou-se perguntou a serpente:


-Você vai me comer? - Disse o vagalume estranhando.
-Sim! - respondeu a cobra esguiando seu corpo.
-Mas você tem certeza? Serpente comendo vagalume? - Questionou sem se esquivar o vagalume.
-Certeza Absoluta! - disse a cobra, mexendo seu chocalho da calda.


Vendo que a cobra estava persuadida em continuar com a perseguição o vagalume disse:
- Tudo bem, já que está tão disposta em me comer, posso ao menos lhe fazer três perguntas? - Disse ele encarando de frente a Serpente.


- Tudo bem, logo estará no meu estômago mesmo! - Disse a Cobra, subindo o seu corpo a altura do Vagalume.


- Primeira questão: Eu pertenço a sua cadeia Alimentar? - Disse o Vagalume


- Não! - Respondeu a cobra, já totalmente de frente com o VAgalume.


- Segunda Questão: Eu te fiz algum mal? - Pergunta o irresoluto Vagalume.


- Nenhum! - Disse a Serpente Esticando sua língua em direção ao Vagalume.


- Terceira e última questão: Então por que quer me comer? - Disse o vagalume sentindo a língua da Serpente já em suas patas.


- Porque não suporto o seu Brilho! - Disse a Serpente já enrolando sua língua no Vagalume.
E o Engoliu!



O que cada um de nós fazemos não mudará o mundo

E não adianta pensarmos o contrário.
Eu sozinho sou incapaz de mudar o mundo.
Você sozinho também não.
Se nos ajuntarmos localmente, também não.
Se nos ajuntarmos regionalmente, também não.
E, convenhamos, é impossível uma ação global para a mudança do mundo.

Assistindo provocações ontem, 04 de junho, a pós-doutora em semiótica. pesquisadora e professora de Comunicação Social 

Lúcia Santaella 

disse que nunca iremos mudar o mundo sozinhos, mas que o esforço não deve ser disperdiçado, pois só cada um fazendo a sua parte e esperando que o outro faça a dele é que conseguiremos mudar o mundo.
 Nunca com o pensamento que sozinhos bastamos, mas com a convicção que fazer nossa parte já é um começo.