quarta-feira, 29 de abril de 2009

Do que os sonhos não são feitos (ou pelo menos não deveriam ser)

 

                        bussola

Muitas vezes esperamos que tudo de bom nos aconteça.

Achamos que somos predestinados a grandes coisas, que nossas vidas são mais do que meramente existir.

E quando o egoísmo vence, muitos sonhos mesquinhos (na verdade ganâncias individuais) são tidos como necessidades.

Eu não acho que desejar ter um carro melhor do que o do meu amigo, ou estar em todas as capas de revistas, ou nunca ficar mais do que uma noite com a mesma pessoa sejam realmente sonhos.

Sonhos, na minha opinião, devem ser desprendidos de  cobiça e vaidade. Uma incongruência (vejam que palavra difícil) com a cultura ao Ego, a qual nossa sociedade vem sendo vitimada de uns tempos para cá.

Num mundo em que Big Brother’s são guerreiros, as mulheres assumem que só servem para ser comidas (melancias, jacas, morangos, filés) e existem os “MC’s” que cantam os famosos “proibidão” sem nunca saber o que é ser perseguido ou censurado. Como posso  ter certeza que ainda vale a pena acreditar que a humanidade terá seus dias áureos.

Eu sei que enquanto existir um “louco” o mundo estará salvo, mas e quando esse “louco” viver a Razão do mundo?

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