quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O Clã dos Jorges?!?!



Não... Mil vezes não... Não é desses quatro rapazes (que com certeza não são de Liverpool) que eu estou me referindo. Até poderia ser, mas não se trata deles.

No começo nem eu mesmo sabia que definição era essa "Jorge". Pois, afinal, quem definiria uma pessoa com um nome próprio significando um adjetivo??? Eu nem sabia, que um dia eu teria a definição de Jorge, e mais tarde a terminologia de Natanael Delcrécio Taborda, mas isso é assunto para um outro "post".

Voltemos agora, porque senão perderei o fio da meada, para o Clã dos Jorges. Quem são e como reconhecê-los? Sobre quem são, isso eu explicarei no decorrer da postagem. Em relação a como reconhecê-los, não precisa, eles o reconhecem e o acolhem assim que descobrem que você é um deles, mesmo que você ainda não saiba que é um deles.

E eu os conheci por incríveis acasos, que só a vida pode nos proporcionar (não que a morte não seja detentora de acasos, deve ser, mas eu não conheço o outro lado para afirmar ou negar). .

Começarei agora a descrever quem são tais pessoas. Pra começar, embora não seja oficializado, mulheres também podem ser "Jorges", muito embora ainda não tenhamos uma definição feminina para o "ADJETIVO". A Primeira vez que escutei, vindo de um deles, a definição de "Jorge", logo me lembrei do personagem de desenho animado Charlie Brown. Aquele Garoto apaixonado pela garotinha ruiva, com um cachorro mais esperto e popular que ele, que tem dificuldades em estabelecer relações sociais com uma garota que se diz "A Malandra"(LUCY), com uma professora que vive pegando no pé dele, ele se dá mal algumas vezes, mas nem por isso perde as esperanças.

Pois bem, esta foi a primeira interpretação que fiz de Jorge. Mas depois pensei: - Que bosta!!! Me senti meio decepcionado com o que o futuro reservava para mim ao entrar para esse clã.

Ainda bem que minha interpretação estava distorcida. Aos poucos percebi a importância de ser um "Jorge". Percebi que não eram os defeitos que formavam a definição de "Jorge", mas sim suas qualidades. E as qualidades dos "Jorges" são o que importa na verdade. Tornando-os diferente da maioria. Mas sem tornarem-se diferenciados. Andam pela multidão tranquilos, sem serem notados, ou sem se fazerem notar. Mas sabem como reconhecer as coisas boas da vida.

Discorrem em seus assuntos, música e religião, música e ciência, música e política, música e cotidiano. Eu já mencionei música???rs... Dotados de um senso de humor que se constroi com inúmeras observação do mundo e das coisas que os cercam, rieem de si mesmo quando se fodem, e riem ainda mais quando alguém que não gostam se fode.

Acho que já estou me perdendo no assunto. Mas como eu supunha, descrever o que é ser um "Jorge" é mais complicado do que se imagina. Afinal, se fosse algo fácil, não seria coisa de Jorge. (ou talvez seria?)

De qualquer forma, preciso voltar ao trabalho. Fiquem vocês aí... os que são "Jorges" podem me recriminar depois. E os que não são, podem perguntar o que é ser um "Jorge" para si mesmos.

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